Na última terça-feira, dia 04 de junho de 2019, houve a reunião, previamente marcada, com a Prof.ª Dra. Ana Paula Moni Silva, do Instituto de Recursos Naturais (IRN). Os integrantes do grupo explicaram o trabalho proposto pelo Professor Zambroni e solicitaram sugestões sobre modelos que pudessem ser usados no projeto. A professora então exibiu, com muita solicitude, dois possíveis modelos que se encaixavam no tema.
O primeiro modelo apresentado foi chuva-vazão, já tratado em outros posts do blog. Esse modelo relaciona a quantidade de chuva em determinada área com a vazão de um rio, e embora bastante preciso, requer uma grande quantidade de dados, como por exemplo a umidade do solo e a vegetação da área analisada. Além disso, ao envolver a chuva na análise, o modelo se torna extremamente complexo, demandando um tempo excessivo, equivalente a um trabalho final de graduação, de acordo com a professora. Como a proposta do trabalho é apenas aproximar os alunos, que conhecem apenas a teoria, às aplicações do mundo real, este modelo se tornou inviável.
Já o segundo modelo busca relacionar a vazão de água em dois pontos distintos de um rio, deste modo, conhecendo sua calha, pode-se analisar o risco de transbordamento. A esse modelo dá-se o nome vazão-vazão, já que estes são os únicos parâmetros necessários para sua implementação. Tal modelo fornece uma relação linear entre os dois pontos analisados e, embora soe bastante simples, é preciso o suficiente para realizar uma boa previsão. Por se encaixar com a necessidade do grupo, ele foi o escolhido para dar prosseguimento ao trabalho. Além disso, a professora se propôs a disponibilizar dados reais a cerca do Rio Sapucaí, onde será possível comprovar a eficácia deste modelo.
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